Tenho o péssimo hábito de esquecer onde guardo as minhas coisas. Pior, apenas lembro que elas existem quando volto a vê-las. É verdade, tenho uma mente dispersa e um jeito atrapalhado de lidar com quase tudo.
Embora acumule muitos planos e um “tantão” de expectativas, quando percebo o tempo passou e eu vivi apenas com aquilo que estava à altura dos meus olhos. Há muita coisa perdida em mim e que, no fundo, não gostaria que estivesse. Várias coisas caíram no esquecimento contra a minha vontade – por pura displicência.
A sorte é que a vida se encarrega de deixar armazenado tudo que um dia marcou e, cedo ou tarde, a gente se depara com lembranças, pessoas, sensações, que se desprenderam do “nosso mundinho”.
Independentemente da presença ou ausência, você pode deixar fluir, sem ruir…
Independentemente da presença ou ausência, você pode deixar fluir, sem ruir…
(Fernanda Gaona)
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