Deixa-me errar alguma vez,
porque também sou isso: incerta e dura,
e ansiosa de não te perder agora que entrevejo um horizonte.
e ansiosa de não te perder agora que entrevejo um horizonte.
Deixa-me errar e me compreende porque se faço mal
é por querer-te desta maneira tola, e tonta,
eternamente recomeçando a cada dia como
num descobrimento dos teus territórios de carne e sonho,
dos teus desvãos de música ou vôo, teus sótãos e
porões e dessa escadaria de tua alma.
Deixa-me errar, mas não me soltes
para que eu não me perca deste tênue fio de alegria
dos sustos do amor que se repetem
enquanto houver entre nós essa magia.
(Lya Luft)
Nenhum comentário:
Postar um comentário