Acho muito chata essa pseudo-cobrança que as pessoas nos fazem diariamente. Se você ainda não tem namorado perguntam quando você vai arrumar um homem para chamar de seu, se você está perto dos trinta perguntam quando é o casamento, se você mora em um apartamento alugado perguntam quando você vai comprar a sua cobertura, se você pinta o cabelo de preto perguntam quando vai voltar a ser loira, se você engorda perguntam quando vai emagrecer, se você pinta sua parede de azul perguntam por que você não pintou de amarelo, se você acabou de casar perguntam quando vão ter um bebê, se você acabou de ter um filho perguntam quando virá o próximo.
Apesar de estarmos em 2011, tem gente que vive em outro mundo. E se você quiser fazer produção independente? E se você for lésbica? E se você gosta de dormir sozinha e bem esparramada na sua cama? E se você não quer casar? E se você acha bacana morar junto só no final de semana? E se você prefere ter animais de estimação ao invés de filhos? E se você quer pintar cada parede de uma cor? E se você quer viver de aluguel a vida inteira? E se você não tem grana para comprar um apartamento? E se você prefere gastar seu dinheiro em viagens? E se você quer raspar a cabeça, ficar careca e usar cada dia uma peruca bem louca?
Parece um crime a gente querer o diferente. Parece errado a gente querer fazer o que os parentes e amigos mais próximos não fazem. Acho um absurdo a gente ter que dar satisfação de sonhos e projetos que na realidade são só nossos. Existem coisas que são só suas. Existem escolhas que só pertencem a você. E fim de papo. E fim de jogo. E fim de tudo.
Ninguém tem o direito de te julgar, de colocar o dedo na sua cara e dizer que o jeito que você vive não é legal. Sempre achei que a vida da gente é uma tela branca. Nela, a gente coloca as cores e formas que quiser. E quem não gostar, azar. E quem não gostar, não gostou.
Procuro manter perto as pessoas que eu gosto e que realmente querem o melhor para mim. E o melhor para mim nem sempre é o que o outro considera o melhor. O jeito que eu levo a minha vida, a forma como eu encaro os meus dias dizem respeito apenas a mim. E mais ninguém. Quem quiser, que embarque nessa comigo. Quem não quiser, que me respeite. E viva a própria vida da forma que bem entender.
Apesar de estarmos em 2011, tem gente que vive em outro mundo. E se você quiser fazer produção independente? E se você for lésbica? E se você gosta de dormir sozinha e bem esparramada na sua cama? E se você não quer casar? E se você acha bacana morar junto só no final de semana? E se você prefere ter animais de estimação ao invés de filhos? E se você quer pintar cada parede de uma cor? E se você quer viver de aluguel a vida inteira? E se você não tem grana para comprar um apartamento? E se você prefere gastar seu dinheiro em viagens? E se você quer raspar a cabeça, ficar careca e usar cada dia uma peruca bem louca?
Parece um crime a gente querer o diferente. Parece errado a gente querer fazer o que os parentes e amigos mais próximos não fazem. Acho um absurdo a gente ter que dar satisfação de sonhos e projetos que na realidade são só nossos. Existem coisas que são só suas. Existem escolhas que só pertencem a você. E fim de papo. E fim de jogo. E fim de tudo.
Ninguém tem o direito de te julgar, de colocar o dedo na sua cara e dizer que o jeito que você vive não é legal. Sempre achei que a vida da gente é uma tela branca. Nela, a gente coloca as cores e formas que quiser. E quem não gostar, azar. E quem não gostar, não gostou.
Procuro manter perto as pessoas que eu gosto e que realmente querem o melhor para mim. E o melhor para mim nem sempre é o que o outro considera o melhor. O jeito que eu levo a minha vida, a forma como eu encaro os meus dias dizem respeito apenas a mim. E mais ninguém. Quem quiser, que embarque nessa comigo. Quem não quiser, que me respeite. E viva a própria vida da forma que bem entender.
(Clarissa Corrêa)
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